Ronaldo vs Messi

Como todos os grandes jogos, e o deste ano da final da Liga dos Campeões não foi excepção mesmo antes de ter existido o “duelo” dentro das 4 linhas, existiram outro tipo de “duelos”, que foram e são os jogos psicológicos e que neste caso foi o facto de se terem defrontado dois dos melhores jogadores do mundo, dois jogadores que quando a bola lhe chega aos pés pareçe que o futebol é outro, e estes “craques” são Messi e Ronaldo e também o duelo de treinadores de um lado Guardiola, com a sua elevada “maturidade táctica” e por outro lado Sir Alex Fergunson, com a sua inteligênçia e experiênçia.
Em causa estave uma final que é para ser disfrutada, mas acima de tudo para ser ganha, tendo sido esta ganha pelo Barcelona.
O Barcelona jogou com as suas linhas bastante próximas umas das outras trocando a bola e fazendo-a circular com bastante facilidade arranjando assim os espaço necessários na defesa adversária para poder jogar ao contrário do Manchester United sempre com pontapé a partir da defesa para o ataque que nunca resultou em nada, o Manchester devia ter feito a sua construção de jogo através dos seus médios centro, Anderson era o mais indicado para isso e depois também contribui para isso o facto de Ronaldo ter jogado fora do seu “habitat” natural, esteve sempre muito preso, longe da bola e do jogo o que para um jogador com as suas caracteristicas se revelou fatal quer para ele quer para a sua equipa.
Em suma, Messi teve uma equipa a jogar para si, enquanto Ronaldo “travou uma luta contra o mundo”.

Taça de Portugal e as suas supresas

A final da Taça de Portugal deste ano teve um finalista estreante, o Paços deFerreira contra o Campeão Nacional, Futebol Clube do Porto.
Estas duas equipas foram das duas que mas evoluiram ao longo do Campeonato, o Futebol Clube do Porto por a sua evolução em todos os sectores do terreno e o Paços de Ferreira no sector defensivo, sendo este bastante permeável nas primeiras jornadas do Campeonato, inicialmente Paulo Sergio colocou mais jogadores neste sector tentanto defender em quantidade mas não em qualidade, mas os erros continuavam a suceder-se e a solução encontrada foi colocar os seus melhores jogadores em campo, sendo o eixo da defesa formada por: Danielson e Kelly.
A grande questão que se colocou antes do jogo e não estando o Paços de Ferreira habituado a este cenário era saber como ia lidar com a pressão, carga emocional e outros factores que têm estes jogos de tudo ou nada, mas acabarm por dar uma boa réplica.
Fazendo a análise táctico-técnica e estratégica deste jogo percebemos que o Paços de Ferreira cometeu demasiados erros na construção de jogo, devido a alguma lentidão das suas transições defesa-ataque tanto pelas alas como pelo corredor central, misturando isto com alguma fragilidade defensiva acabou por ajudar o Futebol Clube do Porto à vitória, uma solução para estes problemas do Paços de Ferreira podia ter sido a entrada de William que foi um do melhores marcadores da Liga, mas esta acabou por aconteçer numa fase em que o Paços de Ferreira já não conseguia levar o seu jogo em lançes de futebol corrido e só surpreendendo num lançe de bola parada como não acabou por aconteçer.
Apesar da atitude que o Paços de Ferreira demonstrou neste jogo, sendo o mínimo que se pede a quem está na sua posição, quando se cometem erros básicos nos princípios de jogo não se pode resistir a um sonho como este.